across the universe

Um filme muito bonito.
Ultimamente têm aparecido muitos filmes musicais e eu tenho visto alguns deles. Este Across the Universe foi um deles. O Chansons d' amour foi outro.
O primeiro tem a banda sonora só com músicas dos Beatles.
O segundo é francês.

and now, for something completely different: amsterdam

do Pablo (não preciso de escrever eu!)

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajecto, quem não muda as marcas no supermercado, não arrisca vestir uma cor nova, não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da Chuva Incessante, desistindo de um projecto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!

Pablo Neruda

Isto de passar o dia inteiro a olhar para um ecrã de computador e a ler artigos dá com os neurónios em fanicos a qualquer um. Já me tinha esquecido do que é esta vida de escritor.

Acho que desta vez o que me faz aguentar são as aulas de pilates e todo o zen que andei a incluir na minha vida. E tenho dormido tanto. Embora quando acorde nem sempre tenha a impressão de que realmente descansei como devia durante a noite. É tudo povoado de imensos sonhos.

Quero encontrar muito artigos sobre CBMs.
Quero ter muita inspiração para escrever 5 páginas por dia.
Quero o Verão de volta.
Quero ir ao cinema mas não tenho tempo.
Quero ouvir muita música, mas há tanta disponível.
Quero chegar a casa e ter alguém à minha espera, como dantes.
Quero tantas coisas...

livros de reclamações

Há pessoas que deviam vir com livro de reclamações incluído. Assim podíamos registar lá todas as nossas queixas e as coisas tomariam uma proporção maior. Tudo o que é escrito tem uma dimensão completamente diferente do que é dito. Por isso é que se inventou a reclamação escrita, não? Bem, isto a propósito da resposta que obtive com a primeira reclamação que fiz num livro de reclamações de uma empresa, que eu achei me prestou um mau serviço. Eles responderam mesmo e andam a tentar averiguar o que sucedeu! Se isto tudo servir para melhorar as suas prestações, já fico satisfeita. Relativamente às pessoas cujo serviço eu achava que devia ser melhorado, afinal acho que é preferível melhorar o meu próprio serviço.

THE BOY WITH THE THORN IN HIS SIDE
The Smiths

The boy with the thorn in his side
Behind the hatred there lies
A murderous desire for love
How can they look into my eyes
And still they don't believe me ?
How can they hear me say those words
Still they don't believe me ?
And if they don't believe me now
Will they ever believe me ?
And if they don't believe me now
Will they ever, they ever, believe me ?
Oh ...

The boy with the thorn in his side
Behind the hatred there lies
A plundering desire for love
How can they see the Love in our eyes
And still they don't believe us ?
And after all this time
They don't want to believe us
And if they don't believe us now
Will they ever believe us ?
And when you want to Live
How do you start ?
Where do you go ?
Who do you need to know ?

Oh ...Oh no ...Oh ...La ...

todos nós andamos um pouco Sickos

Pois era hoje que ia publicar algumas fotos de amesterdão mas infelizmente deixei o CD com as fotos em casa...

Ontem fui ver o novo filme do Michael Moore. Sou fã do homem desde que vi o primeiro dos seus "documentários". O Sicko chocou-me em muitos aspectos mas, acima de tudo, deixou-me muito contente por existir ainda a velha Europa e por me aperceber que ainda nem tudo foi completamente deixado à mercê dos lucros e benefícios de poucos. Saber que, se de repente me sentir mal, posso ir a um hospital e ser tratada sem que se pense primeiro se tenho ou não dinheiro que pague as contas exorbitantes, é muito bom. Muito bom mesmo. Os Estados Unidos têm coisas muito boas, não o nego, mas têm mesmo situações de país de terceiro mundo. E, acima de tudo, muitas pessoas sem grandes escrúpulos, a começar, claro, pelo seu presidente. Não são um país nada simples, não. Aprendi muita coisa naquele filme.

de volta

De volta. Tudo vai e vem. Não se sabe nunca muito bem é quando uma ou outra, ou ambas, acontecem. Peço desculpas aos meus (poucos) seguidores. A falta de inspiração associada a uma necessidade brutal de permanecer em silêncio mental associaram-se durante os dois últimos meses e o resultado foi eu ter desaparecido da blogsfera durante todo esse tempo. Hoje estou de volta.

Ontem à noite ouvi a frase "tudo na vida tem um propósito". Não sei com que sentido ela foi dita. Ou se foi sequer dita com algum sentido. Pode ter sido proferida como um tapa buraco. Na verdade, o mais difícil na vida não é entender o seu propósito (se é que ele realmente existe para tudo o que nos acontece), mas sim continuar a viver sem o entender nem a entender.